Perfuração de Poços

Perfuração de poços

A perfuração de poços artesianos é um trabalho especializado que exige, além de equipamentos modernos e alta tecnologia, uma equipe de profissionais e técnicos com ampla experiência.

Considerada uma obra de engenharia projetada e construída para a exploração de águas subterrâneas, a perfuração pode atingir até 2.600m de profundidade, sendo total ou parcialmente revestida, conforme as condições geológicas.

A perfuração de poços tubulares deve ser feita por um quadro técnico responsável composto por engenheiro, geólogo, engenheiro de minas ou mesmo engenheiro com atribuições conferidas pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo). Tais profissionais realizam o acompanhamento, desenvolvimento e conclusão de cada obra executada pela
Garça Poços Artesianos. Com equipamentos adequados e profissionais capacitados, as perfurações realizadas pela empresa são concluídas mais rapidamente, trazendo ainda mais vantagens.

Esquema Perfuração de Poço Artesiano

A Garça Poços Artesianos realiza dois tipos de perfurações:

  • Em rochas sedimentares

    Quando os poços perfurados são revestidos totalmente, tendo em seu interior a aplicação de uma coluna de revestimento composta por tubos cegos e filtros e seu espaço anular preenchido por seixos selecionados (pré filtro) com a sua granulometria variando de local para local. Este tipo de perfuração ocorre quando as rochas são de baixa coesão com espaços intergranulares, ou seja, oferecem permeabilidade. Com isso, a água é transmitida por meio da intercomunicação entre os espaços vazios e armazenada. Este tipo de rocha necessita que o poço receba tubos de revestimento liso e filtros para haver transmissão de água para dentro do poço.

  • Em rochas sãs (cristalina e ígneas)

    Quando os poços têm revestimento diferenciado, atingindo apenas a parte superior de rocha sedimentar até a rocha sã. Esses tipos de rochas, por terem porosidade e permeabilidade quase nulas, permitem que a água seja transmitida através de descontinuidades representadas pelas fraturas e fissuras geológicas. Essas rochas permitem que as paredes do poço se sustentem drenando a água diretamente para o interior do poço após perfurado. O processo de perfuração prevê ainda a aplicação de uma coluna de revestimento composta por tubo cego e seu espaço anular preenchido por calda de cimento, perfazendo sua selagem sanitária, evitando qualquer tipo de contaminação provinda de infiltração por camadas sedimentares superiores. Após esse processo, a perfuração tem continuidade por dentro do tubo, utilizando-se equipamentos apropriados para perfuração de rochas.

Com o poço tubular profundo concluído e tendo os dados hidrodinâmicos determinados após o teste de bombeamento como NE (Nível Estático), ND (Nível Dinâmico), Q (Vazão Máxima), Qe (Vazão Escalonada), Qs (Vazão Específica), S (Rebaixamento), Rc (Recuperação), perdas de cargas nas canalizações de recalque e elevações, a Garça Poços Artesianos poderá calcular a Altura Manométrica (AM) relacionada à eletrobomba submersa, definindo corretamente o equipamento de bombeamento que entrará em operação, devendo recalcar a água do interior do poço até o reservatório, como também o diâmetro de tubulações de recalque, cabo elétrico e painel de comando.

Com todas as informações cuidadosamente verificadas, a 
Garça Poços Artesianos efetua a instalação no interior do poço tubular profundo de bombas submersas (submerso a alguns metros abaixo do nível dinâmico). Esse equipamento, que deverá ser compatível com a profundidade e a vazão de exploração do poço, vai bombear continuamente o aquífero em um período mínimo de 24 horas. As bombas submersas oferecem um maior rendimento para poços de qualquer profundidade. O equipamento funciona silenciosamente e requer pouca manutenção quando bem especificado e corretamente instalado.

Estiagem e Seca

Saiba a diferença para se preparar!

Estiagem é um período prolongado de baixa pluviosidade ou sua ausência, no qual a perda de umidade do solo é superior à sua reposição. Seca é um período de tempo seco, prolongado o suficiente para que a ausência, deficiência acentuada ou fraca distribuição da chuva provoque grave desequilíbrio hidrológico.

A
Seca é a forma crônica da estiagem.


Com a frequência desses fenômenos climáticos cada vez mais extensos juntamente com as práticas inadequadas em relação aos corpos hídricos e bacias hidrográficas, vem ocorrendo o rebaixamento e degradação dos mananciais superficiais, comprometendo o futuro do abastecimento hídrico.

Podemos detalhar inúmeras ações na qual interferem diretamente na qualidade e quantidade de água dos mananciais superficiais, tais como: poluição excessiva do meio ambiente, falta de infraestrutura de saneamento básico em grande parte do território nacional, processos erosivos, assoreamento de rios e lagos, despejo de dejetos in natura decorrente de atividades industriais, superexploração e, por fim, a seca que tem baixado demais os níveis dos reservatórios superficiais.

Diante dessa visão fica claro que teremos que recorrer cada vez mais aos mananciais subterrâneos, já que os mananciais superficiais estão ficando esgotados, e já não oferecem água em quantidade e qualidade suficiente para abastecimento humano.

A água proveniente de mananciais subterrâneos é aproximadamente 100 vezes mais abundante que as águas superficiais e tendem a oferecer maior qualidade devido ao seu processo de filtração e proteção das camadas subterrâneas.

Durante o percurso da água das chuvas no qual percola entre os poros do subsolo e das rochas, ocorre a depuração da mesma através de uma série de processos físico-químicos (troca iônica, decaimento radioativo, remoção de sólidos em suspensão, neutralização de pH em meio poroso, entre outros) e bacteriológicos (eliminação de microorganismos devido à ausência de nutrientes e oxigênio que os viabilizem) que agindo sobre a água, modificam as suas características adquiridas anteriormente, tornando-a particularmente mais adequada ao consumo humano (SILVA, 2003).

Portanto fica cada vez mais evidente que para estarmos preparados para o futuro do abastecimento hídrico será através dos mananciais subterrâneos, ou seja, num futuro bem próximo, boa parte da água disponível para consumo humano no mundo será proveniente das captações feitas por poços tubulares profundos/artesianos.

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